Capitulo 1 :D

em 8 de abril de 2013


A primeira coisa que fizemos, quando chegamos lá, foi procurar um sítio onde ficar. Mas não encontrámos nada compatível com a quantidade de dinheiro que tínhamos, que era pouco. Aí, comecei a ver a situação um pouco preta mas, depois, vi um raio de esperança: um café, com um cartaz a dizer que estavam com falta de pessoal.
Arrastei a Emma até lá. Entramos de rompante, pela porta a dentro. Uma rapariga, que estava atrás do balcão, olhou para nós, espantada. Aproxima-mo-nos e pedimos para falar com a proprietária do café. A rapariga nada nos disse, só se dignou a virar-nos costas, passando por um porta que estava atrás. Entendemos que ia buscar a proprietária. E não é que foi mesmo. Dez minutos depois, voltou, com uma mulher de meia-idade atrás.
- Boa tarde! O que desejam as meninas? – Perguntou-nos, sorrindo.
- Bem, nós vimos o cartaz que está lá fora e queríamos candidatar-nos ao trabalho. – Respondi, retribuindo o sorriso.
- Hum… Vamos sentar-nos. Acompanhem-me.
Fomos sentar-nos numa mesa do fundo. Lá, eu e a Emma apresentá-mo-nos à Julie, que é como ela se chama, e contámos a nossa história. No final, ela ficou bastante sensibilizada, com o que lhe contámos, e deu-nos o trabalho, o que nos deixou extremamente felizes. Depois, perguntou-nos se já tínhamos onde ficar. Dissemos que não. Até dei um salto na cadeira, quando ela nos disse que tinha uma correnteza de casas perto dali e que nos ia dar uma delas. Dois problemas resolvidos de uma vez só, que alivio.
- Muito obrigada, D. Julie! – Agradecemos.
- Tratem-me só por Julie, por favor! E não têm de quê! – Atalhou, sorrindo. – Eu vou só buscar o contrato de trabalho e as chaves da casa, volto já!
Ficamos sozinhas, por momentos. Começamos a falar sobre o que nos tinha acabado de acontecer:
- Não acredito! Já temos trabalho e um sítio onde ficar. Isto parece um sonho. – Disse a Emma.
- Não Emma, é a pura realidade, acredita.
- Como é que será a casa?
- Não sei, depois logo vemos…
- Oh my god!
- O que foi? – Segui o seu olhar. – É o…
- … Zayn Malik! – Gritamos as duas, ao mesmo tempo.
Gritamos tão alto, mas tão alto, que ele ouviu e olhou para nós, assustado. De repente, os nossos olhares cruzam-se. Ele estava com um brilho tão estranho nos olhos, enquanto me olhava. Na verdade, eu também me senti estranha. Ficamos uns bons minutos assim, parecia que não estava ninguém à nossa volta, até ouvir a Emma a chamar por mim:
- Car?! Cat?! Está a ouvir? Cat?!
- Hã? O que foi? – “Acordei”.
- O de foi isto?
- O quê? – Perguntei, confusa.
- Tu sabes muito bem do que eu estou a falar.
- Olha, se queres que te diga, nem eu sei. Agora, por favor, podemos acabar com esta conversa?
- Tudo bem! Mas que isto vai dar muito que falar, vai.
Mandei-lhe um olhar de má.
- Ok! Ok! Já não digo mais nada.

Ah! Pois… Não cheguei a explicar quem é o Zayn Malik, mas acho que ainda vou a tempo: o Zayn Malik era, nem mais nem menos que o rapaz mais giro da escola e era da nossa turma. No ano passado ele entrou para um programa de talentos do Reino Unido, com uns amigos. Ficaram em 2º lugar e tiveram direito a gravar um disco, da qual tiveram grande sucesso. Mas, como eu não ligo muito a coisas de famosos, desde que ele se foi embora que não sei nada dele.

Dez minutos depois, a Julie voltou, com um molho de papéis na mão.
- Aqui têm o contrato. – Murmurou ela, depositando o molho de folhas à nossa frente. – A última folha é o comprovativo de que a casa passa a ser vossa.
- E o que é que isso significa? – Perguntei.
- É um documento que passa a casa para vosso nome.
- Isso quer dizer que a casa é...nossa? - Quis saber a Emma, a medo.
- Sim, isso mesmo. - Confirmou, sorrindo. - Agora vou deixar-vos sós, para poderem ler tudo, com muita atenção. Se tiverem alguma dúvida é só chamarem. - E foi-se embora.

Eu estava boquiaberta.
Quando a Julie disse que nos ia dar uma casa, nunca pensei que fosse mesmo dar, dar.
Olhei para a Emma, ela também me olhava. Sorrimos. Não fomos capazes de dizer nada, porque o que sentíamos não tinha palavras.
Debruça-mo-nos sobre os papeis e começamos a ler.
De repente, o Zayn veio-me ao pensamento e, por puro instinto, olhei para o balcão. Ele já não estava lá. Para meu espanto, senti-me triste...
Porquê? Porque é que me sinto assim?
Passado meia hora, depois de lermos tudo com atenção redobrada, assinamos os papeis e mandamos chamar a Julie. Ela veio, dez minutos depois, com um tabuleiro cheio de comida, dois envelopes e umas chaves.
- Mandei fazer este tabuleiro com comida, para vocês. Imagino que ainda não devem ter comido nada.
- Não era preciso, mas obrigada. - Agradeci.
- Não precisam de agradecer. - Disse ela, sorrindo. - Já assinaram tudo? Leram com atenção?
- Sim, estam aqui. - Disse a Emma, entregando os papeis.
- Muito bem. - Murmurava ela, enquanto folheava o molho de folhas. - Vá, agora comam. Ah! Nesses envelopes têm dez mil dólares para...
- What? - Gritamos nós, em uníssono.
- Sim, dez dólares, para comprarem o que quiserem e para ficarem mais desafogadas durante este mês.
- Durante este mês? Como assim? - Perguntou a Emma.
- Vamos fazer umas obras, mudar o conceito do café. - Explicou a Julie. - Vamos mudar a decoração e o nome.
Eu e a Emma olhamos uma para a outra.
- Vá, agora comam, para irem ver a casa. - E, dizendo isto, foi-se embora.


Pronto, fiquei tão contente com os comentários que recebi na introdução, que tive de publicar o primeiro capitulo hoje. Espero que não se importem ^^ Ahahahah! Vá, espero que gostem, e comentem a vossa opinião.

Bem, sendo assim, temos o capitulo 2 amanhã ^^
Beijinhos.
Boas leituras ^^ 

2 comentários:

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